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Lisboa Reflex

Lisboa em imagens e palavras, entre outras obsessões

Lisboa em imagens e palavras, entre outras obsessões

Lisboa Reflex

11
Jun18

Fotografia a preto e branco numa Lisboa a cores

Travessa do Rosário de Santa Clara

 

Considero que é através do preto e branco que melhor se relata o essencial do mundo. Para (quase) tudo o que realmente importa, o que merece ser retido ou as memórias que ficam, a cor é dispensável na medida em que distrai e contribui com pouco para a essência de um acto, um momento ou uma memória. Claro que há um sentido estético e de belo derivado e até mesmo inerente à cor, mas raramente esses atributos são importantes para o tipo de fotografia que gosto de fazer, exceptuando a fotografia cinematográfica

É também na fotografia a preto e branco que a componente essencial deste processo - a luz - melhor pode ser trabalhada, contribuindo para um resultado final que pode ser mais dramático, suave, contrastante, luminoso ou emotivo consoante a utilização que se faça da luz e das sombras. Para além disso, ao descartar a cor, eleva-se a composição a um patamar muito mais decisivo na construção de uma boa foto.

Finalmente, há uma sensação de intemporalidade por não sofrer das tendências de cor de cada época, impostas pela tecnologia utilizada ou simplesmente pela moda.

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